Prevenção de HPV: Agora chegou a vez dos meninos.

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Até recentemente, a vacina existente para prevenção do HPV (Papiloma Vírus Humano) era indicada apenas para mulheres, compreendida na faixa etária de 9 a 26 anos. Os estudos mostraram uma eficácia considerável na população vacinada, o que despertou uma pesquisa envolvendo o sexo oposto. Outros trabalhos observaram uma diminuição da incidência do HPV na população masculina, somente em decorrência da vacinação na mulher.

O HPV tem grande importância uma vez que está associado ao aparecimento de câncer de colo de útero, vagina, vulva, ânus, reto e também pênis.

Os fatores de risco associados ao desenvolvimento destes tipos de tumores são:

Multiplicidade de parceiros sexuais;
Tabagismo;
Início precoce da vida sexual;
Infecções por outras DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
Este vírus, que apresenta vários subtipos divididos em alto e baixo grau, está presente em mais de 90% dos casos de câncer de colo uterino invasivo. Sua distinção em alto e baixo grau revela a sua afinidade em produzir determinadas conseqüências. Por exemplo, os subtipos de baixo grau costumeiramente podem causar as lesões chamadas de verrugas genitais e os de alto grau estão associados ao desenvolvimento do câncer.

Além dos exames rotineiros, a prática do sexo seguro continua sendo a maior arma em favor da prevenção da infecção pelo HPV. Diminuição da multiplicidade de parceiros e utilização de preservativos em todas as relações sexuais é fundamental nestas questões.

Recentemente foi aprovada no Brasil pela ANVISA a vacina com a finalidade de também imunizar a população do sexo masculino: poderão ser vacinados os meninos entre 9 a 26 anos de idade. Com isso teremos uma diminuição acentuada nas lesões induzidas pelo HPV tanto em mulheres como em homens, o que ocasionará num futuro não tão distante uma queda drástica na incidência destes tumores e das verrugas genitais. São 03 doses para se completar a imunização e devem ser indicadas pelo médico.

Como em todas as áreas da saúde, a prevenção continua sendo o melhor remédio. Ter hábitos saudáveis e a prática do sexo seguro são fundamentais.

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