O que há de novo em Contracepção

Não há a menor dúvida de que o avanço da Medicina ocorrido nos últimos anos revolucionou a questão do Planejamento Familiar. Entende-se por Planejamento Familiar a livre decisão do casal em ter quantos filhos desejar e em qual intervalo achar melhor. Diferentemente do Controle de Natalidade, em que ocorre uma decisão do Estado imposta ao casal determinando o número de filhos. No Brasil, pratica-se o Planejamento Familiar.

A pílula anticoncepcional foi o grande embrião de tal avanço. No final da década de 50, mais precisamente em 1959 chegava ao mercado a primeira pílula anticoncepcional. Foi um grande marco porque pôde assegurar de forma eficaz a decisão de se programar o tamanho da família.

Porém, embora eficaz, trazia alguns inconvenientes por apresentar doses muito elevadas e, então, as mulheres apresentavam enjôos, náuseas, vômitos, dor de cabeça e alterações vasculares, o que muitas vezes inviabilizava o uso. Isso fez com que a indústria farmacêutica buscasse soluções em encontrar a menor dose eficaz possível, e formas diferentes de administração.

Hoje temos pílulas anticoncepcionais com 10% da dose das primeiras pílulas. Formas de administração diferentes entre anticoncepcionais injetáveis mensais ou trimestrais, comprimidos vaginais, adesivos, pílulas de última geração, implantes subdérmicos com duração de 3 anos, DIUs de cobre de 5 até 10 anos, Endoceptivos (DIUs medicados com hormônio) de 5 anos; anel vaginal; e etc.

Um método contraceptivo hormonal, diferente e que está sendo cada vez mais utilizado é o anel vaginal. Ele possui na sua estrutura os hormônios utilizados na anticoncepção com uma dose bem mais baixa. A própria mulher insere o anel na região vaginal, e irá usá-lo por 21 dias seguidos. Após este período ela retira o anel, faz uma pausa de 7 dias quando insere um novo anel. Ele não interfere na atividade sexual, pois não incomoda nem a mulher, nem o parceiro. Sua grande vantagem está no fato de ser mais difícil o esquecimento, aumentando a sua eficácia.

Hoje a mulher tem a sua disposição um arsenal de opções disponíveis para a prática segura do Planejamento Familiar, entendendo que o melhor método depende de cada mulher em particular e das orientações que o médico assistente da mulher achar mais adequado para o seu caso.

Maridos e Grávidos

A mudança de comportamento não se restringiu ao universo feminino. É claro que as mulheres mudaram. Exercem hoje um papel fundamental na nossa sociedade, no trabalho, na educação, na direção de grandes empresas e do nosso próprio país. Sem levar em conta toda a carga que muitas vezes recaem ainda sobre elas: casa, filhos e esposo. Sem elas, nossas vidas seriam um caos!

Mas e o homem? Ele também mudou?

Diria que sim. O homem atual difere e muito do comportamento do homem das décadas de 60 e 70. Hoje ele é muito mais participante das coisas do dia-a-dia, da casa e da educação dos filhos.

E porque não dizer da gravidez. Tenho percebido muito mais envolvimento em cada passo da gestação, desde as consultas de pré-natal, exames e ultrassonografias. Eles também têm dúvidas e desejam participar, perguntar e fazer suas indagações. E muito mais do que isso, desejam estar juntos no momento do nascimento.

É claro que alguns não resistem e na hora “H” ficam do lado de fora; outros desmaiam! Mas a grande maioria participa ativamente do momento do nascimento incentivando a mãe no período expulsivo no caso do parto normal; ou narrando e fotografando (e chorando! Tudo ao mesmo tempo! Acredite!) o nascimento de um parto cesárea.

São muito interessantes estas mudanças! De um lado a mulher mais aguerrida. De outro um homem mais sensível e voltado para a família.

Maridos grávidos!

É isso aí! Cuide-se!

Outubro Rosa Prevenção de Câncer de Mama: Compre esta idéia.

O Câncer de Mama, excluindo-se o de pele, é o mais frequente na população feminina no Brasil, com incidência de quase 70 casos novos / 100 mil habitantes em 2010, segundo fonte do Instituto Nacional do Câncer (INCA). No mundo trata-se do tipo mais frequente entre mulheres. Aproximadamente 23% de todos os tumores estão relacionados ao Câncer de Mama.
Os fatores de risco relacionados à vida reprodutiva da mulher: antecedentes familiares, primeira menstruação precoce (menarca precoce), nuliparidade (mulher sem filhos), mulheres que não amamentaram, idade da primeira gestação a termo acima dos 30 anos, uso de anticoncepcionais orais por tempo prolongado, menopausa tardia, obesidade, tabagismo, alcoolismo, e terapia de reposição hormonal, estão bem estabelecidos em relação ao desenvolvimento do câncer de mama.
Na grande maioria dos casos o prognóstico do Câncer de Mama é muito melhor quando do diagnóstico precoce. Mais de 90% é taxa de cura em 5 anos de acompanhamento da doença quando o diagnóstico precoce é realizado. Porém, na prática estas taxas caem para 61% de taxa de cura em 5 anos, em virtude de diagnósticos em fases mais avançadas da doença.
Por isso a recomendação é que as mulheres façam seus exames de rotina anualmente. Uma primeira mamografia pode ser realizada aos 35 anos. Após os 40 anos, realizá-la anualmente. Complementos que porventura forem necessários, como ultrassonografia mamária ou mesmo a Ressonância Nuclear Magnética, cabem ao médico assistente solicitá-los se achar necessário.
Não podemos nos esquecer do autoexame das mamas. Sua sensibilidade nos nódulos palpáveis pode ser útil para a própria mulher perceber alguma modificação na estrutura da mama. Deve ser realizado após cada menstruação. Aquela mulher que não menstrua mais, realiza o exame a cada 30 dias.
Cuidar da prevenção de doenças e realizar a promoção da saúde custa muito menos do que tratar as consequências que determinadas patologias podem ocasionar.
O Câncer de Mama pode ser tratado de forma eficaz, esteticamente adequado, com preservação de grande parte da mama, de forma menos invasiva possível, desde que o diagnóstico seja precoce.

Faça a sua parte! Faça seus exames! Cuide-se!

Prevenção de HPV: Agora chegou a vez dos meninos.

Até recentemente, a vacina existente para prevenção do HPV (Papiloma Vírus Humano) era indicada apenas para mulheres, compreendida na faixa etária de 9 a 26 anos. Os estudos mostraram uma eficácia considerável na população vacinada, o que despertou uma pesquisa envolvendo o sexo oposto. Outros trabalhos observaram uma diminuição da incidência do HPV na população masculina, somente em decorrência da vacinação na mulher.

O HPV tem grande importância uma vez que está associado ao aparecimento de câncer de colo de útero, vagina, vulva, ânus, reto e também pênis.

Os fatores de risco associados ao desenvolvimento destes tipos de tumores são:

Multiplicidade de parceiros sexuais;
Tabagismo;
Início precoce da vida sexual;
Infecções por outras DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
Este vírus, que apresenta vários subtipos divididos em alto e baixo grau, está presente em mais de 90% dos casos de câncer de colo uterino invasivo. Sua distinção em alto e baixo grau revela a sua afinidade em produzir determinadas conseqüências. Por exemplo, os subtipos de baixo grau costumeiramente podem causar as lesões chamadas de verrugas genitais e os de alto grau estão associados ao desenvolvimento do câncer.

Além dos exames rotineiros, a prática do sexo seguro continua sendo a maior arma em favor da prevenção da infecção pelo HPV. Diminuição da multiplicidade de parceiros e utilização de preservativos em todas as relações sexuais é fundamental nestas questões.

Recentemente foi aprovada no Brasil pela ANVISA a vacina com a finalidade de também imunizar a população do sexo masculino: poderão ser vacinados os meninos entre 9 a 26 anos de idade. Com isso teremos uma diminuição acentuada nas lesões induzidas pelo HPV tanto em mulheres como em homens, o que ocasionará num futuro não tão distante uma queda drástica na incidência destes tumores e das verrugas genitais. São 03 doses para se completar a imunização e devem ser indicadas pelo médico.

Como em todas as áreas da saúde, a prevenção continua sendo o melhor remédio. Ter hábitos saudáveis e a prática do sexo seguro são fundamentais.

Gravidez Tardia e Doação de Óvulos: Realidade no Brasil.

Atualmente, as mulheres têm adiado a gravidez para depois dos 30 anos, tendo como prioridade a carreira, os estudos, conquistas materiais e profissionais. Não são raros os casos em que mulheres começam a pensar em engravidar ao redor dos 40 anos. Mas isso pode trazer alguma dificuldade?

Na raça humana, de uma forma geral, podemos dizer que as taxas de gestação ficam ao redor de 30% ao mês. Isso quer dizer que a mulher tem uma chance em média de 30% de conseguir engravidar tendo relações sexuais freqüentes e sem usar nenhum método contraceptivo. Ao término de 12 meses consecutivos as taxas de gestação estariam em pouco mais de 90%. Após os 35 anos, as taxas caem para 20% e, após os 40 anos, para menos de 5% de chances de gestação espontânea.

A conscientização da população feminina é extremamente importante para se obter um planejamento familiar adequado. O adiamento da gestação para idades acima dos 35 e 40 anos pode trazer uma dificuldade ou uma impossibilidade de se realizar o sonho da maternidade.

Porém, temos uma saída que é uma realidade no Brasil. Grandes centros urbanos possuem clínicas especializadas em Reprodução Humana que podem proporcionar uma gravidez para uma mulher que porventura não consiga obter uma ovulação satisfatória. Quando o ovário esgota sua reserva de folículos pode ser incapaz de produzir uma ovulação, mesmo a mulher tendo idade favorável e órgãos internos como útero funcionantes.

Nestes casos, podemos recorrer a ovo-doação, ou seja, óvulos doados por uma mulher saudável e anônima, fecundados pelo sêmen do marido e implantados no útero da mulher, através do processo da fertilização assistida. Obtém desta forma uma taxa que pode chegar a 40% de sucesso por tentativa, o que pode ser a realização do sonho de conseguir uma gravidez e de ser mãe.

Estes recursos existem, porém fazer um planejamento familiar adequado parece-nos ser uma melhor alternativa.

Pólipo Endometrial: Do que se trata?

Pólipo endometrial é um tumor benigno da parte interna do útero (endométrio) e acomete algumas mulheres principalmente na época próxima a menopausa. Em alguns casos, pode ser absolutamente assintomático, mas as mulheres comumente apresentam alterações menstruais para mais, como aumento do fluxo menstrual, aumento da duração da menstruação e cólicas menstruais.

Algumas mulheres em idade reprodutiva e com infertilidade, podem ter um pólipo endometrial como uma de suas causas.

Num percentual pequeno, estes pólipos podem estar associados com um potencial de malignização, ou seja, podem apresentar uma capacidade de transformação em câncer de endométrio.

De uma forma geral, os pólipos endometriais são suspeitados na presença de sintomas menstruais como os descritos no início, e quando na realização dos exames de ultrassonografia transvaginal verifica-se uma imagem com suas características.

O diagnóstico definitivo consiste na visualização direta o pólipo, bem como sua retirada para análise anatomopatológica. O procedimento de eleição para este fim é a Vídeo-histeroscopia que consiste em se realizar uma “endoscopia” de dentro da cavidade do útero. Na grande maioria das vezes, este procedimento realizado em centro cirúrgico e sob anestesia, pode visualizar a lesão, bem como retirá-la. A mulher recebe alta no mesmo dia, praticamente sem nenhum desconforto ou dor. Esta cirurgia faz parte do grupo das Cirurgias Minimamente Invasivas.

Este pólipo retirado é encaminhado ao laboratório para sua análise e quando constatado sua benignidade, é só fazer o seguimento ultrassonográfico a cada seis meses. Quando verificado que o pólipo é maligno deve-se fazer o tratamento complementar, que é a cirurgia mais radical com a devida complementação com radio e/ou quimioterapia se necessários.

Portanto, a prevenção é sempre a melhor forma de se garantir uma vida saudável! Cuide-se!

Inicie o Ano com a saúde em dia

Muito do que se fala em relação à qualidade de vida, depende exclusivamente de nós. Muitos focam a preocupação apenas com questões preventivas. A visão atual nos leva a pensar em promoção da saúde.

Promoção da saúde é a realização de atividades ou ações que possam contribuir para o bem-estar do indivíduo (corpo e mente): praticar atividade física regularmente; dieta saudável; combater hábitos e vícios e praticar o sexo seguro. Isso não quer dizer que a prevenção deva ser deixada de lado. Para cada faixa etária temos vários exames que visam identificar qualquer anormalidade, a fim de que sejam tratadas adequada e precocemente. O diagnóstico precoce é a maior arma a favor de todos nós, em especial a mulher.

Exames:

  • Papanicolaou ou exame de prevenção do câncer: deve ser realizado anualmente para as mulheres que já iniciaram vida sexual, ou a partir dos 18 anos para todas. Repete-se o exame com freqüência maior em casos de exames alterados anteriores ou para acompanhamento de tratamentos, como por exemplo, HPV.
  • Colposcopia: exame muito útil associado ao Papanicolaou no rastreamento do câncer de colo de útero e do HPV. Pode ser feito anualmente ou a critério médico, conforme a necessidade.
  • Mamografia: deve ser realizada a primeira entre os 35 e 40 anos. Repete-se anualmente após os 40 anos. Casos especiais como forte tendência de câncer de mama na família, ou mesmo acompanhamento de um câncer tratado requer uma freqüência maior e adequada ao caso em questão.
  • USG mamário: pode ser realizado quando o médico observa mamas com aumento de sua densidade, ou mesmo como auxiliar para elucidação entre nódulos e cistos mamários. Pode também ser útil como um guia na realização de punções de nódulos mamários.
  • USG transvaginal: pode ser realizado anualmente após os 30 anos na rotina de exames. Importante no auxílio diagnóstico de doenças como endometriose na idade fértil, e câncer de ovário e endométrio após a menopausa.
  • Densitometria óssea: exame importante após os 45 anos, no estabelecimento de diagnóstico precoce da osteoporose. Nas mulheres com massa óssea abaixo do normal, deve ser repetido anualmente. Nas demais pode ser realizado a cada 02 anos ou mais.

Células-Tronco do Cordão Umbilical

Na atualidade, durante o período de acompanhamento pré-natal, muitos questionamentos chegam a nós obstetras sobre a coleta de células-tronco do cordão umbilical no momento do parto. Questionamentos estes que vem desde a importância da coleta, aplicabilidade técnica, passando pela idade materna, tipo de parto, tempo da validade da amostra coletada e até se de alguma forma a coleta pode colocar em risco a vida do bebê recém-nascido, fruto de todas as nossas atenções.

Sem dúvida, mais e mais casais tem optado por fazer a coleta de células-tronco do cordão umbilical no momento do parto por várias razões muito bem estabelecidas hoje pela literatura científica:

  • Ausência de riscos para o doador, por ser uma forma de coleta não invasiva;
  • As células-tronco coletas teriam aplicabilidade praticamente imediata para transplante de medula, por exemplo;
  • As células-tronco estariam no seu maior potencial por serem muito jovens, o que proporciona maior capacidade de crescimento e transformação em outros tipos celulares quando necessários;
  • Apresentam riscos menores de rejeição quando realizadas em outros indivíduos (alogênico) em comparação à células-tronco adultas de medula óssea; e praticamente 100% de compatibilidade quando realizados no próprio doador (autólogo);
  • E porque o sangue do cordão umbilical é uma fonte segura e abundante de células-tronco, o que elimina a angústia pela procura e pela demora, diante de uma eventual necessidade, uma vez que estas não há risco de incompatibilidade.

Sabemos da grande importância do progresso das pesquisas em células-tronco, e seu potencial presente e futuro que nos levam a pensar sobre esta oportunidade única de coletarmos o sangue do cordão umbilical para o bebê, sangue este que de outra forma seria desprezado.

No Brasil, aproximadamente 2.500 pessoas ao ano necessitam de transplante de medula, sendo que aproximadamente 1.500 não encontram doadores compatíveis geneticamente.

Por isso, para aqueles casais que tem condições de efetuar a coleta do sangue de cordão com a finalidade de preservação das células-tronco eis aí uma oportunidade única de realizar este procedimento no momento do parto, esperando que num futuro nunca precisem utilizá-la.

Aleitamento Materno: Um ato de amor

Comemora-se entre os dias 01 e 07 de agosto a Semana Mundial de Incentivo ao Aleitamento Materno. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza o Aleitamento Materno Exclusivo até o sexto mês de vida do bebê. Neste período de vida, caso não haja problemas em que o pediatra recomende outra orientação, somente o leite materno deverá ser oferecido, não sendo necessários água, chás, sucos ou quaisquer outros tipos de alimentos.

Apresenta grande importância na prevenção de doenças comuns e típicas na primeira infância como diarréias, doenças respiratórias, desnutrição, desidratação e prevenção de alergias na fase adulta.

Muitos questionamentos e mitos se multiplicam em relação ao leite materno, e isso muitas vezes deixam as mães inseguras e as mesmas se sentem incentivadas ao abandono do aleitamento materno exclusivo. Por esta razão, alguns esclarecimentos se fazem necessários.

Amamentar o bebê imediatamente após o nascimento pode reduzir consideravelmente os riscos de mortalidade neonatal, além de contribuir para a recuperação da mamãe. Quanto mais cedo acontecer a primeira mamada, maiores as chances de uma amamentação bem sucedida, além de estimular e fortalecer o vínculo mãe e bebê. Por isso, ainda na sala de parto coloque o seu desejo de já amamentar seu bebê.

Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e proteínas é fundamental para que o leite supra todas as necessidades do bebê. Dietas muito restritivas e o uso de bebidas alcoólicas e cigarros pela mãe também podem prejudicar a saúde do bebê.

Não existe leite fraco. O leite materno é completo do ponto de vista nutricional, pois contêm sais, proteínas, vitaminas, cálcio, gordura, água, além de anticorpos. A aparência do leite pode variar nas distintas etapas da amamentação, em diferentes horas do dia e durante uma mesma mamada, no começo e no final, mas ele nunca é fraco.

O aleitamento traz vários benefícios para a mamãe. Além da perda de peso mais rápida após o parto, a amamentação ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, reduz o risco de hemorragia, anemia e câncer de mama.

Como escolher o Obstetra ?

1. Qual a função do obstetra?
O Obstetra tem por função acompanhar toda a gestação e parto da mulher, realizando vários exames laboratoriais e ultrassonográficos, a fim de identificar possíveis alterações que possam ser corrigidas, tratadas ou controladas, proporcionando à mãe conforto e segurança, e ao bebê as melhores condições possíveis de vida extra-uterina.

2. Como deve ser a relação entre médico e paciente?
A relação deve basear-se na mais estrita confiança. Este é o norte do relacionamento: confiança. Obviamente deve-se ter a devida empatia e segurança, e a mulher deve sentir-se livre para expor seus medos e dúvidas, tendo a certeza que será devidamente esclarecida e compreendida.

3. Como acontecem as primeiras consultas?
Cheia de dúvidas, questionamentos, insegurança e, na grande maioria das vezes, de muita euforia. Afinal, a gravidez é um tempo de muita alegria.

4. Qual o comportamento natural das pacientes nas primeiras consultas?
Muitas já chegam com uma lista de perguntas: 1. Vai dar tudo certo? 2. Para quando será o parto? 3. Que tipo de parto terei? 4. Quando posso descobrir o sexo do bebê? 5. Exposição de queixas como: enjôos, sonolência, aumento da vontade de urinar, dor em cólica, dor e aumento do volume das mamas, tonturas, dor de cabeça, etc.

5. Qual o momento ideal para a futura mamãe escolher o obstetra?
Antes de engravidar. A mulher deve ter seu ginecologista e obstetra que acompanhe para seus exames de rotina. Essa relação se forma, muitas vezes, ao longo de anos. Quando ela engravida, não vê a hora de ter a oportunidade de contar-lhe as novidades.

6. É importante seguir sempre com o mesmo médico?
Desde que a relação médico-paciente seja boa, deve-se seguir todo o acompanhamento pré-natal e parto com o mesmo médico. Ele já conhece muito bem a gestante, a gravidez, sua família e toda a gama de emoções que os cercam.

7. O que a futura mamãe deve levar em consideração ao escolher o obstetra?
Dê algumas dicas para que ela possa fazer isso com mais segurança. Um obstetra deve ser escolhido por toda a história de sua vida profissional. A futura mamãe deve escolher mediante a indicação de outros profissionais médicos de sua confiança, de familiares ou amigos que tiveram um relacionamento que o credencie para ser seu futuro obstetra. Não deve faltar segurança, amizade, firmeza e os princípios éticos fundamentais a boa prática médica.

8. Como a mamãe pode reconhecer um bom obstetra?
Identificando nas consultas todas as qualidades expostas acima e por depoimentos de pessoas que eventualmente indicaram o profissional. Um obstetra tem que ser acessível, atencioso, seguro, acolhedor e fácil de ser encontrado nas eventuais necessidades.

9. Como lidar com o estado emocional da mamãe em uma consulta?
Desenvolvendo no relacionamento obstetra-mãe as suas qualidades pessoais e profissionais, contando relatos verídicos de pessoas que passaram pelas mesmas dificuldades ou situações e venceram.